Saber o que é dropshipping é uma excelente estratégia para todo gestor de e-commerce ou CEO de grandes marcas. Gigantes ao redor do mundo, como a Amazon, eBay e o AliExpress fazem uso dessa alternativa de venda e vêm arrecadando bilhões com ela.
Entre os empreendedores digitais, são poucos os que conhecem esta modalidade em alta. Segundo o relatório da Nuvem Commerce 2023, apenas 13% utilizam este formato de vendas online em 2022.
Entretanto, adotar esse tipo de negócio ainda não é sinônimo de unanimidade no ambiente corporativo. Por exemplo, você sabe se dropshipping é crime?
Para ajudá-lo em sua tomada de decisão, preparamos este post que explica o que é dropshipping, se ele é legal e quais são as suas vantagens e desvantagens.
O que é dropshipping?
Vamos direto ao assunto! Dropshipping é um modelo de operação em que um lojista recebe o pedido do cliente em sua loja virtual ou e-commerce e repassa a ordem de compra ao fornecedor, que será o único responsável por providenciar o produto e enviá-lo ao consumidor.
Neste modelo de negócio, a empresa tem a permissão de operar sem manter o estoque, já que possui um depósito para armazenar seus produtos e enviá-los aos clientes.
Dessa forma, o varejista se associa a um fornecedor de dropshipping que fabrica e/ou armazena produtos, os empacota e envia diretamente ao cliente em nome do varejista.
Ou seja, todas as questões relacionadas à entrega — desde a embalagem até o produto chegar à casa do cliente — são responsabilidades do fornecedor.
É justamente por este processo que a dúvida se dropshipping é crime surge e causa dúvidas!
É inegável que o dropshipping é um tipo de modelo de negócio extremamente atraente ao eliminar a necessidade do proprietário da loja ter um local físico para armazenar os produtos, como um galpão ou depósito.
Em vez disso, toda operação exige somente um notebook, por exemplo, e uma conexão à Internet, além do acompanhamento, claro.
Como funciona o dropshipping?
Vamos a uma situação hipotética! Em termos mais simples, o dropshipping funciona da seguinte maneira:
- O cliente faz um pedido de um produto na loja virtual da empresa;
- O revendedor encaminha automaticamente ou manualmente os detalhes do pedido e do cliente para o fornecedor de dropshipping e;
- O fornecedor de dropshipping envia o pedido diretamente ao cliente em nome da empresa.
Uma vez que os empreendedores do e-commerce enfrentam o desafio constante de conseguir cada vez mais resultados, recorrer a soluções diferentes, como o dropshipping, torna-se uma estratégia interessante.
Por isso, é importante identificar se o drophipping é crime ou se é uma prátia ilegal antes de aplicá-la.
Com base neste modelo geral, basicamente três etapas se desenvolvem na sequência. Acompanhe conosco:
Etapa 1. O cliente faz o pedido online em sua loja virtual a partir do catálogo de produtos
A primeira etapa começa quando o cliente acessa a loja de dropshipping. Na prática, o catálogo de produtos é enviado pelo fornecedor ao lojista.
Assim, neste momento, são levados em consideração dois fatores principais: a logística de distribuição e o estoque de produtos disponíveis.
2. O lojista envia os pedidos para o fornecedor, que irá faturar as encomendas
Após o pedido ser realizado pelo cliente, o lojista faz a aprovação do pagamento encaminhando a ordem de compra ao fornecedor.
Esta segunda etapa é um acordo firmado somente entre o vendedor e fornecedor do produto.
Na prática, isso significa que o cliente final nem precisa ter conhecimento sobre o que é dropshipping e se está adquirindo algum produto através desta prática comercial.
Afinal, o processo de compra flui naturalmente, como qualquer outra comercialização feita pela internet.
3. O fornecedor realiza as entregas diretamente aos clientes que fizeram seus pedidos no e-commerce
Chegamos à última etapa. O fornecedor será o único responsável por fazer a entrega do produto, desde a embalagem para e-commerce ao transporte que levará a encomenda até a casa do consumidor.
Além disso, o código de rastreamento da transportadora é disponibilizado ao cliente, por e-mail ou dentro do próprio e-commerce, a fim de que este possa acompanhar o status da entrega do seu pedido.
Vantagens do dropshipping
Fato é: saber se dropshipping é crime é algo de enorme importância para quem está envolvido com empresas e marcas.
Como você viu, este modelo de negócios se tornou muito popular principalmente com a parceria formada com plataformas internacionais, revelando-se uma alternativa aparentemente rentável.
A seguir, você confere algumas das vantagens do dropshipping.
1. Menor investimento
Um dos maiores benefícios do dropshipping certamente é a flexibilidade de investimento!
Isso porque se torna possível fazer o lançamento de um e-commerce sem a necessidade de investir em estoque previamente.
Através do modelo dropshipping, não é necessário comprar um produto, eliminando a necessidade das empresas precisarem investir em grandes quantidades de estoque para atender a demanda inicial de consumo.
Mas, atenção, para fugir da pirataria neste modelo de negócio o primeiro passo é saber se o dropshipping é crime e como realizar esta modalidade de negócio de forma legal.
2. Flexibilidade de localização
No dropshipping, é você que decide de onde fará a gestão do negócio!
Afinal, ele pode ser executado a partir de qualquer lugar que tenha conexão à Internet para que consiga se comunicar facilmente com seus fornecedores e clientes.
3. Seleção ampla de produtos
Outra vantagem primordial do modelo de negócio do dropshipping é a possibilidade de poder oferecer uma grande variedade de produtos.
A partir do momento que você não precisa comprar antecipadamente os itens que vende, o fornecedor supre toda a operação para que você coloque as mercadorias para comercialização dentro das leis comerciais brasileiras.
Ou seja, ao seguir todas as orientações legais, a dúvida se o dropshipping é crime passa a ser inexistente.
4. Fácil escalação
Ao adotar o dropshipping e otimizar o processamento de pedidos, os empreendedores conseguem escalar o negócio com menos recursos financeiros e operacionais.
Juntos, todos esses benefícios tornam o dropshipping um modelo estratégico para gestores de negócio que buscam vender no digital.
Mas, como nem tudo são flores, falemos agora sobre o lado do dropshipping que não é tão benéfico.
Quais são as desvantagens do dropshipping?
Há inúmeras polêmicas sobre a legalidade do dropshipping. Muitos gestores e consumidores ainda questionam o fato de que lucrar com uma venda sem pagar impostos não é uma prática legal.
Esse processo é conhecido como descaminho fiscal e, realmente, é ilegal.
No entanto, é fundamental destacar que não é essa é a proposta do dropshipping. Nos detalharemos todos os motivos logo à frente a partir da pergunta: dropshipping é crime?
Mas, antes, veja a seguir, quais são as desvantagens do dropshipping,
1. Barreiras alfandegárias (no caso de fornecedor internacional)
Segundo as leis brasileiras, só estão livres de impostos itens que tenham sido comprados no exterior por até 50 dólares.
Logo, caso a mercadoria ultrapasse esse valor, pode acabar ficando preso no destino — o que pode gerar custos de até 60% do valor do produto.
Diante dessa situação, muitos lojistas deixam o comprador arcar sozinho com a cobrança, causando ainda má reputação ao negócio diante da experiência de compra comprometida.
2. Competitividade acirrada
Trata-se de um fato: o mercado está saturado de produtos similares, especialmente no nicho de dropshipping!
Assim, criar diferenciação exige investimentos financeiros, de marketing e, também, de gestão de negócios.
3. Margem de lucro menor
Mesmo não tendo que investir em estoque, a parceria com um distribuidor tem custos. Assim sendo, com esse repasse financeiro, o lucro nem sempre é dos melhores: ele pode variar de 15% a 45%.
4. Demora na entrega
Fornecedores de dropshipping comumente atendem diversos negócios simultaneamente. Por isso, o processo de entrega é mais lento, podendo levar de 30 a 90 dias.
Se as encomendas forem internacionais, o ePacket pode ser uma boa solução. Esse tipo de frete é mais ágil (com prazos de, no máximo, 30 dias) e confiável, pois disponibiliza códigos de rastreamento.
5. Controle de estoque do fornecedor
Por mais que o dropshipping seja uma maneira de vender sem estoque, é necessário manter uma comunicação muito bem alinhada com o seu fornecedor para garantir que ele atualize com frequência as quantidades e opções ainda disponíveis.
Caso contrário, existe o risco de vender um produto em sua loja virtual e, na hora de repassar o pedido ao fornecedor, descobrir que aquela mercadoria não existe mais.
5 empresas que trabalham com dropshipping
Como você pôde notar, é possível fazer dropshipping por sites e plataformas nacionais e internacionais.
A partir daí, já fica claro que a dúvida se dropshipping é crime parte do desconhecimento!
Conheça agora, algumas marcas renomadas nacionalmente que utilizam o dropshipping como metodologia de negócio:
- Amazon
- EBay
- AliExpress
- Mercado Livre
- Alibaba
Mas, afinal, dropshipping é crime?
Uma vez que a prática de dropshipping ainda é recente, principalmente em território nacional, muitos gestores de marcas e empreendedores ainda têm uma dúvida comum: fazer dropshipping é crime?
Portanto, atenção à resposta definitiva: não, fazer dropshipping não é crime.
No Brasil, não há uma lei que descreva o dropshipping ou as regras específicas desse sistema logístico.
Apesar disso, é importante saber que: assim como todos os modelos de negócios, o dropshipping precisa ser regularizado.
Dessa forma, a nível burocrático, a tipologia de atividade mais próxima de dropshipping é a de intermediador de negócios.
Por isso, para não ter complicações judiciais, é necessário seguir as regras previstas para esse modelo de negócios e para o comércio eletrônico.
Vamos aos detalhes de como legalizar o dropshipping, tanto com fornecedores internacionais, como nacionais. Continue conosco!
Como legalizar o dropshipping?
Primeiramente, para legalizar o dropshipping é importante entender as diferenças de fazer dropshipping internacional e nacional perante a lei:
- Fornecedores internacionais
Para ser considerada legal e poder emitir notas fiscais, a empresa que compra produtos do exterior deve atuar como intermediadora de importação.
Essa classificação se enquadra somente nas formalizações de Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP).
Ou seja, caso ainda não tenha formalizado sua marca, é necessário abrir uma empresa para o dropshipping internacional e enquadrá-la nos campos de atuação citados.
- Fornecedores nacionais
Por outro lado, em transações realizadas no Brasil, o lojista pode atuar com a classificação de Microempreendedor Individual (MEI).
Porém, ao fazer dropshipping, torna-se obrigatória a emissão de notas fiscais de produto, o que obriga a regularização do negócio.
Para tirar outras dúvidas sobre o assunto, é válido acessar o Guia do Dropshipping no Portal Sebrae.
Além disso, é essencial ficar atento aos valores dos impostos e das tarifas, se você quiser trabalhar com um fornecedor internacional.
Isso porque a sua margem de lucro pode não ficar interessante, sem falar que as mercadorias comercializadas podem ser barradas na alfândega.
Portanto, ciente do é que é dropshipping e entendendo que essa prática não é ilegal, desde que pague correntemente os impostos, te convidamos a fazer a a leitura do nosso outro conteúdo sobre Pirataria Digital.
Entendeu como funciona o dropshipping?
Se você chegou até aqui, esperamos que tenha desmistificado a famosa polêmica: dropshipping é crime ou não
Caso tenha ficado com alguma dúvida, deixe nos comentários e iremos te ajudar. Será um prazer conversar com você e a sua marca.
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