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Saiba o que é pirataria digital e como proteger a sua marca

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Provavelmente você já ouviu falar de “pirataria digital” correto? 

Atualmente, qualquer negócio que crie materiais originais e faça a veiculação ou divulgação, por exemplo, na internet está sujeito a passar por algum tipo de pirataria digital. 

Para ilustrar, segundo uma pesquisa feita pela MPA (Motion Picture Association), o Brasil perdeu cerca de R$ 130 bilhões por ano por conta de pirataria, contrabando e comércio ilegal no ambiente digital.

Na prática, isso significa que cursos online, conteúdos especiais, vídeos, músicas, imagens, por exemplo, vêm sendo apropriados de forma indevida e configurando diversos crimes de violação de marca.

Lembre-se que esses casos não acontecem somente com grandes empresas ou produção audiovisual, muito pelo contrário. Negócios de pequeno porte e de diversos setores também vêm sofrendo com a piratraria digital. 

Portanto, para desmistificar o assunto, a seguir você vai entender do que se trata a pirataria digital, os problemas causados por ela e como se proteger. 

Siga a leitura conosco. 

O que é pirataria digital?

Apesar dos crimes de pirataria envolvendo o comércio de produtos falsos, é comum que grande parte da população ainda associe o ‘’comércio ilegal’’ à venda de CD’s ou DVD’s de filmes e série em pequenas bancas de camelôs. 

Até então, muitos filmes eram baixados na internet e gravados, sendo vendidos sem a permissão dos produtores. Ao final, o prejuízo da indústria cinematográfica era enorme, além do desrespeito aos direitos autorais envolvendo as obras.  

Com o avanço da transformação digital, o avanço das práticas ilícitas no mercado também vem se acelerando: contrabando, pirataria, contrafação, fraudes, subfaturamento, não cumprimento de regulamentos técnicos, sonegação. 

Tais exemplos são apenas alguns dos diversos atos que distorcem a concorrência e pervertem o ambiente de negócios.

É por isso que a pirataria digital corresponde à distribuição ou mesmo a comercialização de um material digital onde há a ausência da propriedade dos direitos autorais e de marca.

Na prática, conteúdos audiovisuais, imagéticos, escritos, sonoros, educacionais ou qualquer outro tipo de material que foi criado por alguém que tenha o direito autoral não pode ser distribuído ou comercializado por outra pessoa que não tenha essa autorização.

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De acordo com a Business Software Alliance, em 2001 a prática custou para a economia mundial mais de 13 bilhões de dólares em impostos, valor este que poderia ser utilizado para beneficiar a sociedade como um todo.

São vários os crimes previstos nos casos de pirataria digital. Nas situações de violação dos direitos autorais temos o crime previsto no art. 184 do Código Penal. 

Já quando há utilização, reprodução ou comercialização indevida de uma marca, é crime contra o registro de marca, conforme o art. 190 da Lei de Propriedade Industrial. 

Quais são os tipos de pirataria?

Em uma definição mais simples, pirataria digital é a comercialização ou distribuição de conteúdos digitais que possuam direitos intelectuaiscopyright – ou mesmo que não sejam digitais em sua origem, mas utilizem meios digitais para a prática do ato ilícito. 

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Em 2017, o Fórum Nacional Contra a Pirataria fez um levantamento que apontou que o Brasil perde cerca de R$130 bilhões por ano com a pirataria.

Para você ter ideia, em 2022, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) realizou a Operação 404, cumprindo 30 mandados de busca e apreensão para combater os crimes praticados contra a propriedade intelectual na Internet em onze estados; Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

A ação contou ainda com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido no Brasil.

Mas, vamos lá, existem alguns tipos de pirataria digital. Veja a lista a seguir para entender!

  1. Falsificação

A falsificação é o tipo mais clássico e amplamente conhecido no mercado ilegal de pirataria. Trata-se dos casos em que a obra é duplicada, distribuída ou vendida no sentido de imitar o original.

Logo, esse tipo de pirataria é mais comum em softwares, em que uma versão é oferecida no meio digital como se fosse a original. Quando esse software é embalado, é comum encontrar a falsificação até mesmo nessa embalagem.

Mas, saiba que os conteúdos digitais também sofrem com esse tipo de pirataria. O recomendado e legalmente correto é sempre postar e ou compartilhar conteúdos originais.

Entretanto, muitas pessoas simplesmente copiam o conteúdo e postam em outros canais, sem mencionar ou vincular o autor original, gerando uma série de consequências negativas.  

  1. Pirataria feita pelo usuário final

Nos casos de pirataria propagadas pelo usuário final, a prática ilícita acontece quando os usuários reproduzem um material fazendo essa distribuição, com ou sem o interesse comercial. 

Assim, podem ser conteúdos de um software, um material educacional, como um curso online, ou outro tipo de conteúdo.

E, não se engane! A troca de materiais entre amigos ou até mesmo dentro das empresas, quando elas não controlam de perto a origem dos programas que utilizam são os casos mais comuns de pirataria feita pelo usuário final.

  1. Uso excessivo do cliente-servidor

Outro tipo de pirataria está relacionado ao uso excessivo do cliente-servidor.

Por exemplo, quando você compra um curso online, está comprando a licença individual, sem que possa distribuir o login e senha para outros usuários. 

Isso é aplicado nas redes sociais ou em quaisquer outros canais de comunicação.

Dependendo da plataforma em que será hospedado o curso ou conteúdo, há recursos que limitam essa utilização. 

Basta se lembrar do caso da Netflix. O pacote de serviço de streaming tem variações de preços de acordo com o número de acessos simultâneos permitidos.

Se o usuário tentar acessar em mais dispositivos do que foi contratado, a plataforma não permite o acesso.

O que não parece pirataria digital, mas é: 

Como a ‘’pirataria digital’’ é um assunto ainda permeia muitas dúvidas, é sempre válido sanar algumas dúvidas. 

Infelizmente, muitas ações que em um primeiro momento podem não parecer pirataria digital, mas assim se configuram.

Acompanhe a seguir conosco alguns casos clássicos:

  • Plataformas grátis de vídeos (YouTube, etc.): consumo de filmes, seriados e músicas em canais não autorizados ou detentores do direito de copyright;
  • Aplicativos de celular: download e consumo de filmes, seriados e músicas em canais não autorizados ou detentores do direito de copyright;
  • Caixas de streaming (TV Box, IPTV) : transmissão de canais de TV fechados de forma irregular e não autorizada.

Quais são os maiores problemas causados pela pirataria digital?

Para além dos produtores, aqueles que derem a propriedade intelectual do conteúdo, toda sociedade fica seriamente prejudicada com a pirataria digital.

Como vimos, quando se fala em pirataria, as pessoas imaginam que os conteúdos copiados pertencem a grandes empresas, com faturamentos exorbitantes, mas nem sempre é assim.

Sabe os cursos online criados por pequenos empreendedores, por exemplo? Eles investem tempo e dinheiro para a criação dos conteúdos, roteiros, gravação e edição de vídeos.

Após todo o trabalho, o material é copiado e vendido, ou distribuído sem qualquer consideração ao autor. 

Além da prática digital representar um perigo ao negócio dele, acaba desestimulando novos empreendedores que poderiam estar contribuindo com a sociedade em geral, criando materiais interessantes e relevantes.

Uma operação do Ministério da Justiça contra a pirataria digital prendeu dez pessoas e bloqueou mais de 700 sites e aplicativos de streaming ilegal na nova fase da “Operação 404”, que começou em 2019 e mobilizou policiais de 11 estados brasileiros.

O marketing de conteúdo também sofre com a pirataria digital. Diversas empresas e profissionais mal intencionados ao invés de investir tempo criando novos materiais originais e feitos para cada público-alvo e persona,  apenas se apropriam do domínio de que faz esse investimento.

Quem faz isso pode até achar, em um primeiro momento, que está levando vantagem, mas a verdade está longe de ser essa!

Pois, atenção: marcas ganham e fidelizam leads e clientes através da credibilidade, confiança e geração de conhecimento.

Como proteger a minha marca da pirataria digital? 

Para se proteger da pirataria digital e evitar o uso indevido de marca ou outros crimes de pirataria, há algumas boas práticas relacionadas ao Brand Protection para aplicar. Siga conosco: 

  1. Qualidade da hospedagem

No caso de conteúdos como cursos, a plataforma em que estarão hospedados tem total influência no fator segurança.

Existem, por exemplo, plataformas que oferecem um serviço de hospedagem de qualidade, dando garantias aos produtores e também aos clientes.

Assim, o autor e/ou proprietário dos cursos recebe informações sobre os acessos dos usuários, bem como se eles estão tentando repassar o login e senha para outras pessoas. 

Inclusive, a depender da plataforma, é possível ainda proteger o material bloqueando a possibilidade dele ser baixado e compartilhado no meio digital.

  1. Segurança

A partir do momento que diversos materiais e programas costumam carregar e, também, espalhar vírus, tais produtos podem comprometer a segurança das empresas e a sua proteção de marca. 

Então, é importante a criação de mecanismos de defesa dentro da sua organização, como sistemas antivírus e soluções de aviso caso alguém tente instalar um software pirata, ok? 

  1. Encriptação

Outro método bem útil para driblar a pirataria digital é a encriptação do conteúdo

Neste caso, todo material que for colocado na web, ficará codificado especialmente para o site ou ambiente de consumo de conteúdo

Assim, caso façam download do conteúdo, não conseguirão reproduzi-lo, por conta da encriptação. 

Essa prática, somada à criação de senha ou tokens para resolver a encriptação após o pagamento, faz um excelente combo na proteção de marca e de conteúdos.

  1. Conscientização

Por fim, a informação aos consumidores é essencial no combate ao comércio de produtos falsificados no segmento de pirataria digital. 

Ao comprarmos ou obtemos materiais piratas, a cadeia de problemas gerados são enormes.

Tenha em vista que você também pode encontrar um trabalho autoral feito com esforço e responsabilidade, copiado na internet, pense nos prejuízos que sua marca pessoal ou comercial sofreria.

Por isso, auxiliar no combate à propagação da pirataria digital através da conscientização é muito importante a curto e longo prazo. 

Quer entender mais sobre proteção de marcas? Conheça a Nofake

Neste post, vimos que a internet não é uma terra sem lei. Existem uma série de Leis que regem o universo digital no Brasil e no mundo.

 Usar o trabalho de outras pessoas e empresas, copiando, distribuindo e comercializando sem a autorização do autor é crime!

Atualmente, diversas empresas vêm construindo e difundindo soluções digitais para combater a pirataria. 

Na Nofake, já são mais de 17 milhões de consumidores protegidos!

Com propósito de resguardar o legado das marcas e seus consumidores, nossa empresa foi fundada com uma solução de base tecnológica, focada em combater em escala a venda de produtos falsificados online em todo o Brasil.

Na prática, combatemos a pirataria e promovemos o mercado legal através da monitoração, supervisão e retirada de produtos contrafeitos do setor óptico brasileiro. 

E, com o apoio da Abiótica – Associação Brasileira das Indústrias Ópticas e seus associados às grandes marcas e grifes globais e nacionais atuantes na categoria, conquistamos marcos históricos no setor óptico brasileiro: 

  • + 400 marcas protegidas 
  • + 15.000.000 consumidores protegidos 
  • 90 Net Promoter Score 

Mas, agora que você já sabe como se proteger da pirataria digital, te convidamos a seguir com a gente a leitura do blog sobre o porquê proteger a sua marca da pirataria digital em 2023.

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